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terça-feira, 15 de abril de 2014

Sobre Papel de Analista de Negócios, Analista de Processos e Analista de Sistemas


 
 
 
ANALISTA DE NEGÓCIOS, ANALISTA DE PROCESSOS E ANALISTA DE SISTEMAS
Copyright @ Koiti Egoshi, 15 de Abril de 2014
Todos os Direitos Reservados - Permitida a Cópia desde que citada Esta Fonte
 
 

INTRODUÇÃO
 

Nesta Era Internet destacam-se três tipos de profissionais qualificados de Administração: Analista de Negócios, Analista de Processos e Analista de Sistemas.

Analista de Negócios faz Análise de Negócios. Analista de Processos faz Análise de Processos. Analista de Sistemas faz Análise de Sistemas.

Cada qual tem suas características que lhe são próprias e particulares. Todos eles realizam funções específicas e complementares entre si, nas empresas desta Era Internet.

O Analista de Negócios trata do O QUE FAZER em negócios. O Analista de Processos trata do COMO FAZER Processos de Negócios. E ao Analista de Sistemas cabe TRANSFORMAR Processos de Negócios em Estruturas de Redes de Sistemas de Informação e Bancos de Dados.



O PAPEL DO ANALISTA DE NEGÓCIOS

O Analista de Negócios trata de O QUE FAZER em negócios. Ele vive intimamente relacionado com produtos (bens e / ou serviços) atuais e novos, com os quais uma empresa terá sucesso no mercado e lucratividade para ela. Tem muito a ver com as áreas estratégicas de Finanças, Marketing e Planejamento Estratégico.

O Sucesso do Analista de Negócios está diretamente relacionado com obtenção de Resultados de Negócios com os Produtos. Para tanto, ele tem que ser consiliente (*). Consiliente para a Ciência da Administração significa ser eficaz. Isto é, o Analista de Negócios deve ser eficaz e focado em resultadosde dentro para fora de sua empresa. Seu foco é competitividade da empresa no mercado com produtos e para tanto, cobra o escopo de produtividade e qualidade de produtos de seus colegas profissionais como Analista de Processos e Analista de Sistemas além dos tradicionais Profissionais de Marketing e Produção.



O PAPEL DO ANALISTA DE PROCESSOS
 

O Analista de Processos trata de COMO FAZER Processos de Negócios e Processos de Produtos, em seus mínimos detalhesoperacionais e técnicos. A ele compete criar processos produtivos de produtos novos e aprimorar processos produtivos de produtos atuais – bem como analisar processos de negócios em geral, com o objetivo de estabelecer eficientes estruturas organizacionais e eficientes equipes de trabalho. Seu foco é produtividade e qualidade de produtos (bens e / ou serviços) – de fora para dentro da empresa.

O Analista de Processos da Era Internet praticamente ressuscita o antigo Analista de O & M (Organização & Métodos), de grande sucesso nos Anos 70 e Anos 80. Este foi sobrepujado pelo Analista de Sistemas, de conhecimentos, habilidades e atitudes não só pertinentes à informatização e automatização, como também de organização de processos e estruturas de trabalho. O Analista de Processos de hoje é o Analista de O & M de ontem – que evoluiu de uma visão restrita e estática da estrutura da empresa, para uma visão ampliada e dinâmica de processos organizacionais – que poderá competir hoje, em igualdade de condições com o Analista de Sistemas, desde que domine métodos, técnicas e ferramentas de informatização, automatização e internetização de processos e estruturas de negócios. E um tipo particular de Analista de Processos cada vez mais ganha espaço e evidência no mercado: o Analista de Estruturas e Processos Logísticos que é competente em Logística Integrada de Processos e Estruturas Empresariais Inbound, Mainbound e Outbound – neste caso, tem se que ampliar a visão de fora para dentro da empresa, integrando fornecedores à sua empresa (de um lado) e rede de distribuição (do outro lado).  

Portanto, o Analista de Processos deve ser eficiente. Sua empresa depende não só da Eficiência de Profissionais e Equipes de Trabalho, como também da Eficiência de Processos e Estruturas que ele ajuda a criar e a desenvolver, bem como corrigir e aprimorar produtos conforme Padrão de Excelência em Qualidade.

 

O PAPEL DO ANALISTA DE SISTEMAS
 

Cabe ao já velho Analista de Sistemas TRANSFORMAR Processos e Estruturas de Negócios em Estruturas de Redes de Sistemas de Informação e Bancos de Dados informatizados, automatizados e internetizados que tanto quanto possível, substituem processos manuais e estruturas a estes correspondentes. Para tanto, efetivamente deve ter competência de conhecimentos, habilidades e atitudes em tecnologias da informação e comunicação – inclusive, saber programar computadores e desenvolver aplicativos em rede Internet.

Desenvolver aplicativos (ou sistemas de informação) e bancos de dados em redes, para aumentar a produtividade da empresa, aprimorar a qualidade de produtos e ampliar a competitividade do portfólio de negócios no mercado.

O Analista de Sistemas com competência de CHA deve desenvolver eficientes estruturas (redes de sistemas de informação e bancos de dados) condizentes com processos empresariais de logística integrada pela Internet. Ele, tanto quanto possível, deve conciliar as necessidades do Analista de Negócios (de ser eficaz com produtos competitivos no mercado) com as necessidades do Analista de Processos (de ser eficiente com produtos de qualidade, bem como com processos e estruturas que sejam funcionais, práticas e seguras na fabricação desses produtos).

Saiba mais sobre profissionais em geral da área de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) aqui representado pelo Analista de Sistemas, visitando o Portal da Ciência da Administração e Tecnologia da Informação <http://www.cienciadaadministracao.com.br/oFuturodosProfissionaisdeTI.htm>.  
 


O GRANDE DESAFIO DE SER MULTIESPECIALISTA AO LONGO DA JORNADA DA VIDA

Seja você um profissional multiespecialista ao longo de sua jornada profissional: entenda tanto de Análise de Processos e Estruturas quanto de Análise de Negócios e Análise de Sistemas. Você tem um longo e prazeroso caminho a percorrer e curtir. É longo e prazeroso caminho porque é fascinante, fantástico e maravilhoso este nosso mundo de negócios, processos, estruturas e sistemas de informação da Era Internet!

 

 

 

 (*) Consiliente é um termo antigo que vem sendo resgatado por Edward Osborne Wilson (1929) desde a publicação de seu livro “Consilience: the Unit of Knowledge” em 1998 que foi lançado aqui no Brasil,  como “Consiliência: a Unidade do Conhecimento” (Wilson, 1999). Ser consiliente significa se ter uma ideia do todo antes de se aprofundar em alguma coisa. Esta é uma antiga ideia desde os gregos da Antiguidade; e o termo consiliência, segundo Pavania Júnior e Scucuglia (2011), foi pela primeira vez anunciada por “Willian Whewell, em 1840, em seu livro “The Filosophy of the Inductive Sciences”.  

 

 

 

Referências Bibliográficas

PAVANI JÚNIOR, Orlando e SCUCUGLIA, Rafael. Mapeamento e Gestão por Processos – BPM. São Paulo: M.Books, 2011.
 
PORTAL DA CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇAO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. O Futuro dos Profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação.  Disponível em  <http://www.cienciadaadministracao.com.br/oFuturodosProfissionaisdeTI.htm>. Acesso em 15 abr 2014.  

WILSON, Edward Osborne. Consiliência: A Unidade do Conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 26 de março de 2013


FLUXO DE LOGÍSTICA E DE MATERIAIS PARA QUAISQUER RAMOS DE ATIVIDADES
Copyright @ Koíti Egoshi, 18 de Março de 2013
Todos os Direitos Reservados – Permitida a Cópia desde que Citada Esta Fonte  



Introdução

Nesta obra mais uma vez, aplicamos o Português Estruturado que por sua vez é aplicação da Análise Estruturada de Sistemas de linguagem lógica, esquemática, mnemônica, gráfica e seqüencial, com o uso de um mínimo possível de palavras, verbos e frases. E tais palavras, na medida do possível, devem ser palavras técnicas da área em análise. Palavras técnicas são Palavras-Chave que enriquecem o Glossário (de uma obra) e o Vocabulário Técnico (da área em análise).

Assim procedendo, foi aplicado esse Português Estruturado tanto para o gráfico do Fluxo de Logística e de Materiais exposto anteriormente, quanto para o texto a seguir, onde explicamos como naturalmente se deve fazer logística. Sim, logística deve ser feita de uma forma mais natural possível, para se viver e progredir na vida. Porque a vida em si segue toda uma logística.

Então, vamos progredir na vida, passo a passo – embora artificial, de forma mais natural possível. Segue explicação das Onze Atividades que trabalhamos em Fluxo de Logística e de Materiais para Quaisquer Ramos de Atividades.


1. Fazer Negócio com PF

Para progredir na vida, decidimos fabricar um PF para vender lucrando. Por Produto entende-se tanto um Bem quanto um Serviço. Fabricamos tanto um Bem (exemplo: livro) quanto um Serviço (exemplo: contabilidade). 


2. Criar IE (Fabril e Escritural)

Para fabricarmos um PF é antes necessário investir, para depois lucrar. Investir em dois tipos de Infra-Estrutura: Fabril e Escritural.

Infra-Estrutura Fabril ou de Fábrica (com Máquinas, Equipamentos, Aparelhos, Utensílios e Computadores), para fabricar PF.

Infra-Estrutura Escritural ou de Escritório (com Móveis, Aparelhos e Computadores), para apoiar a Infra-Estrutura Fabril e para trabalhar atividades para vender cada vez mais.

Antes de se criar uma IE, devemos dimensionar seu tamanho para negócio em longo prazo no mercado. 


3. Planejar Produção de PF

Planejamos a Produção de PF, conforme possibilidade no mercado e IE criada.


4. Comprar (MP + IB)

Em seguida, compramos de Fornecedores MP e IB, conforme Nível de Produção de PF que estabelecemos no passo 3.


5. Transportar (MP + IB)

Transportamos de Fornecedores à Fábrica MP e IB.

Em geral, Fornecedores providenciam o Transporte. Aqui se incorre em Custo de Frete.


6. Estocar (MP + IB)

É necessário antes se dispor de um local para estocar MP e IB. Em geral, devemos estocar o mínimo necessário de MP e IB porque se incorre aqui um Custo de Estocagem.


7. Produzir PF

Combinamos, misturamos e transformamos MP e IB, para se produzir PF.


8. Estocar (PF + PI)

Aqui também é necessário antes se dispor de um local para estocar não só PF como também PI. Mais um Custo de Estocagem.


9. Transportar PF para PDV

É necessário o quanto antes despachar PF para PDV nas mais diversas regiões por aí afora. Mais um Custo de Frete.


10. Estocar PF

Estocar PF em PDV conforme Nível de Vendas Passadas.


11. Vender PF

Finalmente, vende-se o PF em PDV.  


Considerações Finais

Como explicitamos na Introdução, a vida em si segue toda uma logística.

Logística é uma coisa natural e antiga, mas só agora estudada cientificamente em seus mínimos detalhes (micro-análise) e no seu todo como uma integração de redes (macro-análise), pela Ciência da Administração. E aplicada artificial e sistematicamente em empresas, para otimizar resultados e lucros, maximizando benefícios e vendas de um lado, e minimizando problemas e custos, de outro. 

Cada vez mais aquela logística tradicional de Fornecedores de um lado, e Varejistas e Atacadistas (constituindo os chamados Canais de Distribuição) de outro, expande-se para uma ampla e complexa rede de logística integrada entre uma empresa contratante e seus operadores logísticos contratados.

Para tamanha rede de logística integrada funcionar com eficiência, contamos hoje, com redes de computadores interconectados em rede Internet. Essas redes de computadores de logística integrada, interconectadas como um todo em rede Internet, denomina-se SCM (Supply Chain Management).

A SCM é constituída básica e fundamentalmente por três redes interconectadas entre si pela Internet: Inbound (de Fornecedores à Fábrica), Mainbound (a Rede Interna da Fábrica) e Outbound (da Fábrica aos PDV).

A Inbound (de Fornecedores à Fábrica) básica e fundamentalmente compreende subsistemas WMS (Waterhouse Management System) e TMS (Transportation Management System), envolvendo transações de MP e IB entre Fornecedores e Compradores.

A Mainbound (a Rede Interna da Fábrica) básica e fundamentalmente compreende subsistemas MRP (Manufacturing Resource Planning), FMS (Flexible Manufacturing System) e MES (Manufacturing Execution System). Cada vez mais os três tendem a completar o Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Action) de forma integrada, no chão da fábrica: MRP planeja (P), FMS executa (D) conforme planejado (P) e MES sincroniza e ajusta diferenças entre (D) e (P). Na medida em os três se integram entre si, também devem se integrar às redes externas Inbound e Outbound – como também à rede interna ERP (Enterprise Resource Planning) que suporta o Escritório Central.

Quanto ao Outbound (da Fábrica aos PDV), também básica e fundamentalmente compreende subsistemas WMS (Waterhouse Management System) e TMS (Transportation Management System), porém envolvendo transações de PF entre Varejistas, Atacadistas e outros distribuidores.   

A WMS controla a estocagem em geral (almoxarifado, depósito, armazém e centro de distribuição – de menor para maior escala de grandeza de locais para estocar) de produtos, ao longo de toda a Rede de Logística Integrada (constituída de Inbound, Mainbound e Outbound).

A TMS em princípio, controla a movimentação de produtos em Inbound e Outbound. E em última análise, a movimentação e a relação entre os Onze Grupos de Atividades do Fluxo de Logística e de Materiais no espaço e no tempo – que cada vez mais fica complexa e difícil de efetivamente administrar.    

Cabe a todas as áreas operacionais envolvidas na Logística Integrada juntamente com a área de Marketing e demais áreas estratégicas da empresa, posteriormente à venda, analisar a competência do Marketing Mix ou do Marketing dos 4 P (Produto, Preço, Promoção e Ponto de Venda). Para tanto, uma empresa pode dispor de uma eficiente rede externa CRM (Customer Relationship Management) integrada a SCM e a ERP. Para aprimorar continuamente a Qualidade não só do PF como também de todos os Onze Grupos de Atividades do Fluxo de Logística e de Materiais no espaço e no tempo. E claro, tendo como fim último, otimizar resultados e lucros.

Sim, também cada vez mais fica complexa e difícil de administrar a Qualidade de um Produto, seja um Bem ou Serviço.

O grande desafio para profissionais em prol da Qualidade é o de ampliar sua visão para além da Qualidade: entender e compreender que a Qualidade de um Produto está além desse Produto. Em outras palavras: trabalhar a Qualidade de um Produto como resultado do Trabalho de Qualidade em Todos os Onze Grupos de Atividades do Fluxo de Logística e de Materiais, no espaço e no tempo.

Mais do que nunca terão de implementar o Kaizen (Aprimoramento Contínuo) tendo a visão mais ampla possível de TQC (Total Quality Control).

Para tanto, empresas terão de contar com uma equipe inteligente e eficaz de profissionais, administrando uma eficiente Rede de Logística Integrada



Bibliografia

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UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 2 – As Atividades Primárias da Logística Empresarial. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula02.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 3 – As Atividades de Apoio da Logística Empresarial. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula03.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 4 – A Evolução e as Tendências da Logística.  Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula04.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 5 – A Distribuição Física: Conceitos Principais.Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula05.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 6 – A Administração de Materiais. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula06.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 7 – O NIvel de Serviço: Conceitos Principais. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula07.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 8 – O Produto. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula08.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 9 –  O Sistema de Transportes. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula09.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 10 – Armazenagem de Produtos.  Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula10.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 11 – Manuseio: Conceitos Principais. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula11.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 12 – Controle de Estoques: Conceitos Principais. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula12.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 13 – Flexibilidades Logísticas. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula13.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 14 – A Cadeia de Valor e a Logística. Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula14.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
UVB (UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA). Aula Nº 15 – Resposta Eficiente ao Consumidor / ECR (Efficient Consumer Response). Disponível em  http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/logistica_e_distribuicao/pdf/aula15.pdf. Acesso em 12 mar 2013.
VIANA, João José. Administração de Materiais: Um Enfoque Prático.  São Paulo: Atlas, 2009.
WERKEMA, Cristina. Lean Seis Sigma – Introdução às Ferramentas do Lean Manufacturing. Belo Horizonte: Werkema, 2006, 120 p.
WERKEMA, Cristina. Criando a Cultura Seis Sigma. Belo Horizonte: Werkema, 2004, 256 p.
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012


THOMAS WOODROW WILSON – O TERCEIRO FUNDADOR DA CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO
Copyright @ Koíti Egoshi, 03 de Outubro de 2012
Todos os Direitos Reservados – Permitida a Cópia desde que citada Esta Fonte

THOMAS WOODROW WILSON
Fonte: Wikipedia (2012)

Os engenheiros Taylor e Fayol não só criaram a Ciência da Administração, como também a Escola de Administração e a Profissão de Administrador.  

Frederick Winslow Taylor (1856-1915) no chão da fábrica, buscando melhores meios de aumentar a produtividade – no sentido bottom-up (de baixo para cima). Deixou para sempre registrada essa sua façanha no seu livro Principles of Scientific Management (Princípios de Administração Científica) lançado simultaneamente em Nova York e Londres, em 1911, pela editora Harper & Brothers.

Jules Henri Fayol (1841-1925) no escritório, teorizando sobre melhores formas de organização racional do trabalho – complementando Taylor no sentido top-down (de cima para baixo). Também deixou seu legado para sempre no livro Administration Industrielle et Generale (Administração Industrial Geral) lançado em Paris em 1916.

Como Taylor e Fayol foram mais voltados para empresas particulares, faltava alguém da mesma época mais voltado para a Administração do Estado e de seus órgãos públicos, empresas públicas e sociedades de economia mista. Para preencher essa lacuna, encontrei Thomas Woodrow Wilson (1856-1924), contemporâneo dos dois. Descobri ao longo desta minha pesquisa que, Wilson antecedeu a Taylor e a Fayol em prol da Ciência da Administração.

Thomas Woodrow Wilson (1856-1924), graduado em História e Ciência Política pela Johns Hopkins University, é tão somente conhecido em Política: como Presidente dos Estados Unidos de 1913 a 1921, pelo Partido Democrata, por duas vezes seguidas; laureado com o Nobel da Paz em 1919; como idealizador da Liga das Nações, precursora da ONU (Organização das Nações Unidas). Mesmo quando muito se fala dele, lembram-se por aí que antes de ser Presidente dos Estados Unidos, foi professor e Presidente da Universidade de Princeton. Até mesmo destacam seu lado ruim: “Woodrow Wilson também ficou conhecido por suas convicções racistas: reduziu bruscamente a participação de negros na política em muitos estados dos EUA, apesar de em sua campanha apregoar os Direitos Civis. Além disso, foi um grande interventor militar na América Latina, invadindo NicaráguaMéxicoPanamá e Haiti” (WIKIPÉDIA, 2012).

Mas poucos sabem de grande e maior contribuição de Wilson, para a Ciência da Administração. E esses poucos estão restritos aos poucos pesquisadores do meio acadêmico – mas, curiosamente, sequer faz parte do currículo normal das faculdades de administração do Brasil. Deveria fazer. Explicarei por que, ao longo deste post.

Enquanto jovem professor de Princeton, Woodrow Wilson apresentou em 1.887 um artigo intitulado “O Estudo da Administração”, onde propôs a idéia de separar a Administração Pública da Política. “Preocupavam Wilson os efeitos corruptores do favorecimento político na administração pública, particularmente à luz dos “enormes fardos de administração” que o governo estava assumindo na nova sociedade industrial do país” (REICH, 1983, pp. 79-80).  

Eleito presidente, “com uma só penada, Wilson separou grande parte do governo da política” (REICH, 1983, p. 80), isto é, criou um corpo de funcionários públicos não só técnicos, como também independentes da influência do poder de políticos. Desde então, não só o governo como empresas e norte-americanos em geral vêm providenciando aprimoramento contínuo de suas instituições democráticas, com base na Ciência da Administração que Wilson propôs e implementou. Daí porque, entre outros fatores claro, a Ciência da Administração tem feito dos Estados Unidos ao longo do tempo, a primeira e única potência econômica e militar do planeta, de todos os tempos.     

Como bem destaca Wilson (1946, p. 358): “O campo da Administração é um campo de atividades apolíticas” e “a Administração está fora da esfera própria da política. As questões administrativas não são questões políticas. Embora a política determine as tarefas para a administração, não se deve tolerar que ela maneje as suas repartições”.   

Outros dentre seus inúmeros ensinamentos são:

A Administração é a mais evidente parte do Governo; é o Governo em ação; é o executivo, operante, o mais visível aspecto do Governo, e, naturalmente, é tão antigo quanto o próprio Governo” (WILSON, 1946, p. 350).

A Administração está, por toda a parte, pondo as mãos em novos empreendimentos (WILSON, 1946, p. 352).

A idéia do Estado e o decorrente ideal de seus deveres estão passando por transformações dignas de nota; e “a idéia do Estado é a consciência da Administração”. Vendo-se cada dia novas coisas que o Estado deve fazer, cabe-nos ver em seguida claramente como deve ele fazê-las. Esta é a razão pela qual deve haver uma Ciência da Administração que procure retificar as trilhas do Governo, tornar as suas opiniões mais eficientes, fortalecer e purificar sua organização e incutir em seus deveres a devoção” (WILSON, 1946, p. 352).

“É mais difícil para a democracia organizar a Administração, do que para a monarquia. A própria extensão dos nossos mais caros sucessos políticos no passado nos embaraça. Entronizamos a opinião pública; e nos é vedado esperar durante o seu reinado por qualquer rápida aprendizagem do soberano em perícia executiva ou nas condições de perfeito equilíbrio funcional no Governo. O fato mesmo de que realizamos o Governo popular em sua totalidade, tornou a tarefa de organizar esse Governo tanto mais difícil. De modo a realizar qualquer avanço, devemos instruir e persuadir um monarca múltiplo chamado opinião pública, – um empreendimento muito menos praticável do que influenciar um único monarca denominado rei. Um soberano individual adotará um simples plano e o executará diretamente: não terá senão uma opinião e concretizará essa opinião em uma ordem. Mas esse outro soberano, o povo, terá dezenas de opiniões diferentes. Não podem concordar sobre nada simples: o avanço deve ser feito por meio de concessões, por uma conciliação de divergências, por uma poda de planos e uma supressão de princípios demasiado rígidos. Haverá uma sucessão de resoluções transcorrendo através de anos, uma descarga intermitente de ordens através de uma escala completa de modificações” (WILSON, 1946, p. 356).

“Em Governo, como em virtude, a mais difícil das coisas difíceis, é progredir. Antigamente, a razão disso era que o indivíduo que fosse soberano era, em geral, ou egoísta, ignorante, tímido ou um tolo, – embora, de quando em vez, houvesse alguém que fosse sábio. Atualmente a razão é que os muitos, o povo, que são soberanos, não têm um único ouvido do qual alguém possa aproximar-se e são egoístas, ignorantes, tímidos, teimosos ou tolos, com o egoísmo, a ignorância, a teimosia, a timidez ou as tolices de diversos milhares de pessoas – embora haja centenas que são sábios” (WILSON, 1946, p. 356).

“Noutro tempo, a vantagem do reformador era que o espírito do soberano tinha uma localização definida, que era contida na cabeça de um homem, e que conseqüentemente poderia ser alcançada; ainda que fosse uma desvantagem que tal espírito aprendesse somente com relutância ou em pequenas quantidades, ou que estivesse sob a influência de alguém que só o deixasse aprender as coisas erradas. Agora, ao contrário, o reformador fica atônito pelo fato de que o espírito do soberano não tem uma localização definida, mas é contido em uma maioria eleitoral de alguns milhões de cabeças; e embaraçado pelo fato de que o espírito desse soberano também está sob a influência de favoritos, que não são, entretanto, favoritos no bom e antigo sentido da palavra, porque não são pessoas, mas opiniões preconcebidas; isto é, preconceitos com os quais não se pode racionar porque não são filhos da razão. Em qualquer parte onde o respeito pela opinião pública é o primeiro princípio de Governo, as reformas práticas devem ser lentas e todas as reformas devem ser cheias de concessões” (WILSON, 1946, pp. 356-357).

Embora a política determine as tarefas para a administração, não se deve tolerar que ela maneje as suas repartições. Esta é uma distinção altamente autorizada e nela eminentes autores alemães insistem, como ponto pacífico. Bluntschili, por exemplo, nos leva a separar a Administração tanto da Política quanto do Direito. A Política, diz ele, é a atividade do Estadonas coisas grandes e universais” enquanto que “a Administração, por outro lado”, é “a atividade do Estado nas coisas pequenas e individualizadas. A Política é assim campo específico do estadista, a Administração, do funcionário técnico”. “A elaboração de diretrizes políticas não prescinde da ajuda da Administração”; mas nem por isso a Administração é Política (WILSON, 1946, p. 358).

A Administração Pública é a execução detalhada e sistemática do Direito Público. Toda a aplicação particular de lei geral é um ato de administração. O lançamento e a cobrança de impostos, por exemplo, o enforcamento de um criminoso, o transporte e a entrega de malas postais, o equipamento e o recrutamento do Exército e da Marinha, etc., são todos, evidentemente, atos de administração; mas as leis gerais que obrigam a fazer essas coisas estão, obviamente, fora e acima da Administração. Os largos planos de ação governamental não são administrativos; a sua execução detalhada é administrativa” (WILSON, 1946, p. 359).

O estudo da Administração, visto filosoficamente, é estreitamente relacionado com o estudo da distribuição adequada da autoridade constitucional. Para ser eficiente deve ele descobrir os meios mais simples pelos quais a responsabilidade possa ser inequivocamente atribuída aos funcionários; a melhor maneira de dividir a autoridade sem prejudicá-la, e a responsabilidade, sem obscurecê-la. E esta questão da distribuição de autoridade, quando levada à esfera das mais altas e originárias funções de Governo, é obviamente uma questão central de Direito Constitucional. Se o estudo administrativo puder descobrir os melhores princípios sobre os quais basear tal distribuição, terá ele prestado ao estudo constitucional um serviço incalculável. Montesquieu não disse, estou certo, a última palavra a este  respeito. Descobrir o melhor princípio para a distribuição de autoridade é de maior importância, talvez, sob um sistema democrático, onde os funcionários servem a muitos dirigentes, do que sob outros sistemas onde eles servem a poucos (WILSON, 1946, p. 360).

Será necessário organizar a democracia enviando aos concursos para o Serviço Público homens perfeitamente preparados a enfrentar exames sobre conhecimentos técnicos. Um funcionalismo público tecnicamente instruído, cedo tornar-se-á indispensável (WILSON, 1946, p. 362).

Burocracia só pode existir onde o serviço inteiro do Estado é afastado da vida política comum do povo, tanto os chefes quanto o pessoal subordinado. Seus motivos, propósitos, orientação, sua tábua de valores devem ser burocráticos (WILSON, 1946, p. 362).

Wilson analisa a importância da Administração entre a Política e o Direito, definindo claramente o papel diferencial de cada um.

Para Wilson, inclusive, a Administração tem a função de corrigir e aumentar a eficiência do Governo, bem como tornar mais transparente o Estado. Para tanto, implementou um corpo tecnoburocrático de funcionários públicos livre de ditames de políticos.     

Como se percebe, esses ensinamentos de Wilson são mais que oportunas neste Brasil de hoje sendo passado a limpo da corrupção (espero), como também muito carente de obras de infra-estrutura de logística como decorrente do próprio desvio de dinheiro público.

Quem sabe, se o Brasil desde o início de sua redemocratização a partir de 1985, tivesse conhecimento e aplicado estes ensinamentos de Wilson, não estaríamos ainda perdendo tempo e dinheiro em inúmeros julgamentos como o Mensalão. Nem tampouco necessitando (em regime de urgente urgentíssima) de mega-projetos como o Projeto “Desatar o Nó Brasil” da presidente Dilma Rousseff, para reformar e ampliar obras de Infra-estrutura de logística – conforme amplamente noticiado pela imprensa. Saiba em detalhes no <http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/dilma-da-uma-guinada-radical-em-relacao-a-orientacao-de-lula-e-quer-um-choque-de-capitalismo/>. Muito ao contrário, se o Brasil tivesse pelo menos desde 1985 trabalhado e vivido com Ciência da Administração, hoje seriamos uma potência econômica e militar desafiando os Estados Unidos – porque capacidade nós temos de sobra.

Com este meu post, proponho resgatar e colocar Thomas Woodrow Wilson ao lado de Frederick Winslow Taylor e Jules Henri Fayol, para completar os Três Alicerces da Ciência da Administração.

Também proponho ao Brasil adotar os ensinamentos de Wilson, separando a Administração Pública da Política.

Órgãos públicos, empresas públicas e sociedades de economia mista seriam altamente produtivas, uma vez livres de melindres e conluios políticos.

Funcionários públicos de base ao de alto escalão trabalhariam e viveriam sobejamente motivados, se não ficassem mais a mercê de ameaças de políticos e de sua politicagem, a cada eleição.

E como resultante de toda essa feliz sinergia, o povo contribuinte que sustenta a burocracia de funcionários públicos seria pela primeira vez, devidamente retribuído com créditos sobre impostos que duramente paga: seria atendido como rei (ou rainha) nos balcões de atendimento – com toda a infra-estrutura voltada para solução, e não para dificuldade com a finalidade de “vender” solução.     

É chegada a hora, Brasil! Eu ainda tenho esperança neste nosso Brasil da Era Internet, onde pela primeira vez a quantidade de alunos em Administração supera a de outras classes profissionais (Saiba Mais em <http://oglobo.globo.com/educacao/administracao-o-curso-mais-procurado-no-brasil-3216356#ixzz28EqB6Zi5>). Isto é, a tendência é cada vez mais o Brasil ser Administrado com Administração e com Mentalidade Administrativa – como vêm sendo paulatinamente administrados os Estados Unidos da América do Norte desde Wilson, há um século.  

Pra Frente, Brasil!

Referências Bibliográficas
O GLOBO. Administração é o curso mais procurado no Brasil. Disponível em <http://oglobo.globo.com/educacao/administracao-o-curso-mais-procurado-no-brasil-3216356>. Acesso em 11 nov 2011.
REICH, Robert B. A Próxima Fronteira Americana. Rio de Janeiro: Record, 1983.
WIKIPEDIA. Woodrow Wilson. Disponível em <http://en.wikipedia.org/wiki/Woodrow_Wilson>. Acesso em 02 out 2012.
WIKIPÉDIA. Thomas Woodrow Wilson. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Woodrow_Wilson>. Acesso em 02 out 2012.
WILSON, Woodrow Thomas. O Estudo da Administração. In: Revista do Serviço Público, Maio de 1946, Ano 9, v. 2, n. 2, pp. 349-366. RSP Revisitada: O Estudo da AdministraçãoWoodrow Wilson. Brasília: ENAP, 1946. Disponível em <http://pt.scribd.com/doc/51730737/8-Revisitada-Woodrow-Wilson>. Acesso em 2 out 2012.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


FOCO & ESCOPO
Foco é o ponto – que queremos atingir. 
Escopo é a circunferência que desenhamos e limitamos a partir do Foco. 
Copyright @ Koiti Egoshi, 01 de Outubro de 2012
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