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O Maravilhoso, Fascinante e Fantástico Mundo do Egoshi

Seja Bem-Vindo! Seja Bem-Vinda!



quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Woodstock for ever



















WOODSTOCK FOR EVER
(Koiti Egoshi navegando pela Internet, de 13 para 14 de agosto de 2009)
(10 anos depois de escrevinhar a primeira versão em 1 de agosto de 1999)





Minha consciência hoje se expande, e volta no tempo.
E eu sinto novamente o sublime frescor do amanhecer daquela fascinante época,
quando amava os Beatles e os Rolling Stones.

E sonhava. Sonhava por um mundo melhor.

Sonhava e cantava:
Who´ll stop the rain?
Give peace a chance.
All you need is love.
Imagine.

Richie Havens deu o start-flash
do sonho que começou para quase meio milhão de jovens,
quando aproximadamente às 15 horas do dia 15 de Agosto de 1969,
começou a cantar
Sometimes I feel like a motherless child
(“às vezes eu me sinto como uma criança sem mãe”)
também conhecida como Freedom (Liberdade).

Foi lá na fazenda do mister Max Yasgur, bem ao norte do Estado da Nova York,
que hoje é o Bethel Woods Center for the Arts.
Os 100 mil que pagaram 18 dólares ficaram pê da vida,
porque entraram mais de 300 mil penetras,
ao anúncio de It’s a free concert, now! (“agora é um concerto grátis!”),
já que os organizadores não conseguiam deter a multidão:
acabava de se iniciar, o maior movimento jovem em prol da Paz.

Aconteceu o Woodstock Music and Art Fair: an Aquarian Exposition,
em 3 dias de Paz e Amor com Música.

Foi o maior evento rock de protesto contra o “establishment”, de todos os tempos,
com a participação espontânea de mais de 400 mil jovens entre 16 e 30 anos,
ao som da guitarra estridente de Jimi Hendrix,
da voz suplicante de Janis Joplin
e das canções idealistas de Joan Baez.
E a maior banda de country-rock de todos os tempos Creedence Clearwater Revival,
varou a madrugada de sexta para sábado,
anunciando um New Age para a Humanidade.

Graças a eles em consonância
com milhões de jovens rebeldes e não-conformistas espalhados pelo mundo,
gozamos hoje um mundo bem mais pacífico que aquela época.

Foi assim, com a benção de Dionísio promovendo a Contracultura Romântica,
o maior fenômeno social de todos os tempos.

Ninguém esperava um acontecimento tão gigantesco e espontâneo,
reunindo quase meio milhão de jovens de Paz e Amor.

O que parecia impossível acontecer, aconteceu:
o Espírito Comunitário.
Todos mas todos, se irmanaram e uns ajudaram aos outros!
Jovens e maduros em meio a alegres crianças, bebês e animais, como uma única família,
uns respeitando aos outros.
Moradores do local dando de comer e beber, para ninguém passar fome.
Soldados do Exército mediante helicópteros,
providenciando roupas e remédios para o bem-estar de todos!
Policiais socorrendo gestantes, doentes e vítimas de overdose.

Sim foi pura Verdade, foi assim que aconteceu, na Terra do Tio Sam,
logo após a conquista da Lua e em plena matança na Guerra do Vietnam.
Foi a maior manifestação do Sentimento Humanístico dos Jovens,
em consonância com a Era do Aquário...

... enfim, chegamos onde nenhum homem jamais esteve!

A súplica de mentes e corações jovens ecoou pelo universo afora.

E o grande sonho de Marilyn Ferguson e de Todos Nós de Paz e Amor,
foi realidade pelo menos em Woodstock.
E hoje está pipocando por aí, mediante redes sociais informais e emancipatórias.

O Sonho não acabou, John. Seu sonho está se tornando cada vez mais realidade!
Imagine, John, graças a você e Todos Nós da Geração Woodstock,
transformamos uma arma criada para a guerra,
em um instrumento para a Paz.
Mudamos a Arpanet militar para a Internet de todos,
para uns conversarem com outros numa boa.
Hoje desde 1993 curtimos a Internet e por intermédio dela,
cada vez mais nos relacionamos uns com outros em escala global,
quebrando fronteiras, ideologias e preconceitos,
desenvolvendo a Consciência Planetária.

Com muito orgulho e privilégio,
ainda hoje continuo sendo um daqueles jovens – sonhando por um mundo ainda melhor.
É possível sim, esse mundo ainda melhor.
Woodstock provou que
aqueles com dinheiro, podem conviver bem com outros sem dinheiro,
compartilhando a natureza e as coisas entre si.
Que todas as classes sociais e crenças religiosas
podem se religar em uma única missão.
Que todos os istas podem conviver em Paz, desde que uns respeitem os outros.
Que o que importa é o bem-viver e ser feliz em liberdade de consciência.

We are the World!



Agora assista ao vídeo Woodstock Reflections,
(onde Harriet Fier, 40 anos depois, conta como foi, ao seu filho Will Mantell de 17 anos)
O que ela diz para o filho: Woodstock aconteceu espontaneamente como num passe de magia, quando os jovens sentiram a necessidade de estar juntos em um lugar só - esta era a consciência de comunidade da época. Hoje é diferente, a noção de comunidade dos jovens de hoje é o Facebook. Mas naquela época, a sua geração era bem separada dos seus pais, não havia um bate-papo de igual para igual e solto, como ela está tendo com ele. Ela foi junto com uma amiga e se perdeu dela e também perdeu as coisas que tinha. Alguém percebeu que ela estava perdida. Ofereceu-se para ajudá-la e perguntou o que ela mais queria. Azeitona, respondeu ela, expondo espontaneamente o que veio em mente. Esse alguém berrou azeitona para a multidão e de repente, veio um pote de azeitonas em suas mãos. Finalmente ela diz que no último dia, o pessoal se conscientizou que fizeram a maior sujeira na fazenda do cara, e aí então, ajudou a limpar o enorme lixo que restou da festa.
O que ele diz para a mãe: a geração de hoje é muito diferente da de hoje. Os jovens dos Anos 60 tinham em comum a música e o ideal contra a Guerra do Vietnam e contra o establishment da época. Finalmente, ele diz que as tecnologias de hoje como o Facebook e o Myspace estão se transformando no establishment.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Jornada nas Estrelas





CYBERSPACE, A FRONTEIRA FINAL


O espaço, a fronteira final... estas são as viagens da nave estelar Enterprise, em sua missão de cinco anos, para explorar novos mundos, para pesquisar novas vidas, novas civilizações... audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve!

Foi assim que pela primeira vez estrelou o filme Jornada nas Estrelas (Star Trek no original norte-americano), no longínquo ano de 1968 no Brasil e 1966 nos Estados Unidos. Aficionados em ficção-científica como eu, ficavam vislumbrados com o trailer inicial, que apresentava o vôo da espaçonave NCC-1701 e uma trilha sonora acompanhada de uma voz no espaço sideral, que declamava esse intróito. Esse intróito, anunciava um novo mundo: uma Terra em Paz e uma Humanidade Feliz, porque enfim os povos inteligentemente se entenderam e deixaram sua hipocrisia, estupidez e ignorância de lado, para conviverem com a máxima tolerância uns aos outros. Uma época em que os humanos descobriram e conheceram extraterrestres. Enfim, terráqueos e extraterrestres harmoniosamente irmanados entre si, pregavam paz e o bem-viver, explorando novos mundos, pesquisando novas civilizações, audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve. Mas como só o Bem existindo não tem graça nenhuma, os trekkers ao longo de sua jornada se sujeitam a uma série de problemas e aventuras emocionantes, até baterem de frente com os temíveis klingons que detonam tudo que vêem pela frente que não seja do interesse deles.

Hoje a Terra ainda continua na Paz e na Guerra porque a Humanidade ainda vive na hipocrisia, estupidez e ignorância. Quem sabe até o Século 23 dos trekkers, como imaginou seu criador Gene Roddenberry (1921-1991), as guerras aqui na Terra sejam apenas páginas dos livros de história.

Entretanto, chegamos a um novo mundo, onde nenhum homem jamais esteve!

Navegamos hoje pelo mundo virtual em rede, que coincidência ou não, começou a ser idealizada praticamente na mesma época em que Jornada nas Estrelas dava os seus primeiros passos. Um Mundo Virtual chamado Cyberspace ou Internet, paralelo ao Mundo Real que o construiu.

Um Mundo Virtual fruto do casamento do computador com a telecomunicação. Um Mundo Virtual que tende a realizar o velho sonho de Roddenberry e de todos nós: um mundo melhor, por qual lutamos incessantemente. Por que tende para melhor?

Porque se de um lado, permite cada vez mais em grande escala a comunicação, o compartilhamento e a produção em rede, de outro lado exige cada vez mais o entendimento e a compreensão entre os povos, para que estes justamente consigam usufruir os benefícios do Cyberspace.

Mas não podemos deixar de considerar que esse mundo virtual, além de ser paralelo, é uma réplica do mundo real, isto é: tem o lado bom e o lado mau, conforme a humanidade ainda discrimina entre coisas do Bem e do Mal. Da mesma forma que os trekkers deparam com os klingons, o mundo virtual é dos hackers e crackers, que fazem da Internet um Cyberspace repleto de emocionantes aventuras, tanto para aqueles que simplesmente assistem de fora, como àqueles internautas que adentram e navegam nele. É realmente fantástico, fascinante e maravilhoso esse mundo virtual paralelo. Mais esplendoroso ainda é vislumbrar os dois mundos, real e virtual, cada qual influenciando um ao outro sistemicamente. Como também não podemos omitir seu lado mais escuro e cinzento: o mundo real é cada vez mais dependente do mundo virtual e este, cada vez mais, virtualiza o mundo real. E esse processo é irreversível - cada vez mais estamos adentrando em Matrix (saiba mais sobre Matrix, no meu Portal de Ciência da Administração e Tecnologias da Informação - http://www.cienciadaadministracao.com.br/). Não tem como parar, nem voltar ao que era, tem-se somente uma única alternativa: ir em frente, rumo ao mais progresso porque ninguém quer ficar para trás.

Só nos resta então, efetivamente administrar tanto o mundo real quanto o mundo virtual, para realizarmos o Nosso Sonho de Jornada nas Estrelas. Este é o convite que faço para você: adentrar ao nosso mundo repleto de emocionantes aventuras! Porque o Sonho dos Anos 60, ainda não acabou! Quem me confirma essa assertiva, é a Nova Geração Star Trek do Brasil, que nos informa que o Sonho de Jornada nas Estrelas continua no Second Life. Confira na Trek Brasilis - http://www.trekbrasilis.org/! A propósito, Second Life (http://www.secondlife.com/) é o Mundo Virtual em 3D, dentro do Mundo Virtual Internet, onde você tem a chance de viver uma segunda vida, aquela maravilhosa, fascinante e fantástica vida, que você jamais sonhou que fosse possível vivê-la! Pois viva-a em toda a sua plenitude, curtindo as românticas músicas dos Anos 60, que os trekkers curtiam em suas horas de folga, a bordo da Enterprise - clique nas imagens da coluna à esquerda, em Curta vídeos do Egoshi (ah, aqui também tem a Banda Calypso do Século 21, porque Joelminha, Chimbinha e Cia me fazem lembrar os bons tempos das baladas românticas, com estridentes guitarras Fender Stratocaster da Jovem Guarda do Século 20!).

Star Trek again!

Já faz um tempão que viajo na nave Enterprise NCC-1701, pelo universo afora!

Emociono-me todo com essa minha Jornada nas Estrelas, em companhia de James Tiberius Kirk / William Shatner (1931), Mister Spock / Leonard Nimoy (1931), Leonard McCoy / DeForest Kelley (1920-1999), Niyota Uhura / Nichelle Nichols (1933), Hikaru Sulu / George Takei (1937, Pavel Chekov / Walter Koenig (1936) e outros tantos trekkers.

Mas quem realmente eu mais gamava na série televisiva era mesmo a loiraça sensual, sexy e belíssima ordenança Janice Rand / Grace Lee Whitney (1930)! Passaram-se muitos anos, mas jamais esqueci aquele rosto doce e meigo, que mexeu muito fortemente com o meu coração de moleque! E eu sonhava que era o Kirk namorando Janice! Pode deixar, que ainda farei uma homenagem em meu blog a essa musa, que até hoje me faz sentir como se ainda vivesse aquela fascinante época.

Pois é, meus Irmãos Trekkers, convido-os a adentrar again à nave Enterprise NCC-1701. Para continuar sonhando.

Quarenta e tralalás de anos depois, Star Trek again: assista o trailer do Jornada nas Estrelas 11, que acabou de estrear no dia 8 de maio de 2009, com record de bilheteria!




domingo, 19 de abril de 2009

A Vida nas Nuvens

Egoshi Consulting
Estamos começando a viver nas nuvens. Sim, estamos adentrando ao Mundo das Nuvens - o chamado Cloud Computing World.

Seja bem-vindo ao maravilhoso, fascinante e fantástico Cloud Computing World!

No Cloud Computing World, cada vez mais você não necessitará investir dinheiro nem em hardware nem em software. Todo esse alto investimento ficará por conta de seus provedores de serviços Internet. Você só arcará com despesas de serviços Internet (de acesso e hospedagem, dentre inúmeros outros) - da mesma forma que hoje você faz com contas de telefone, luz, águas e esgotos. Assim que você assinar um pacote de Cloud Computing, você poderá receber em suas mãos um notebook, um smartphone, um celular ou até mesmo um desktop (computador de mesa), da mesma forma que hoje você recebe hoje um kit de instalação sob regime de comodato, ao adquirir serviços de banda larga. Mesmo muitos desses serviços Internet serão gratuitos, como o Blogger, que é este este editor de blog onde estou digitando este post (artigo) - gentilmente cedido gratuitamente pela Google. Claro, com essa gratuidade como petisco, que a Google atraiu e atrai milhares e milhões de internautas para verem seus websites repletos de informads (anúncios descritivos contendo somente textos e sem banners) - a grande sacada estratégica em Marketing, de seu enorme sucesso. Como eu sempre falo em minhas aulas de Marketing de Serviços, para ganhar din-din com um serviço, cada vez mais você terá de agregar algo mais. Esse algo mais, é conceder serviços gratuitos, com inabalável qualidade.

Aliás, ressalte-se de passagem, que a Google, desde sua fundação em 1998, não parou de ser a mais revolucionária empresa da Internet, como também a mais visionária em Marketing de Serviços. Desde que dois jovens estudantes, o norte-americano Larry Page (1973) e o russo Sergey Bin (1973) criaram aquilo que viria a ser o maior mecanismo de busca de informações na Internet, a Google não parou de agregar valor ao seu produto principal, o próprio Google.

E mais uma vez a Google saiu na frente, anunciando buzzmarketologicamente o chamado Cloud Computing em 2008. Buzzmarketologicamente? O que é isso?

Buzz Marketing é a nova palavra técnica dos marketólogos na Internet. Buzz em inglês significa zumbido. Falando o Português claro, Buzz Marketing é fazer um tremendo de um estardalhaço do seu produto no mercado, tornando-o conhecido o mais rapidamente possível, como uma grande novidade. Em outras palavras, é o Marketing de "iniciar uma sensação ou novidade em cima do seu produto, fazendo que a mídia e qualquer outro canal exponham ao máximo essa novidade. É criar bastante visiblidade para seu produto, de maneira que as pessoas sempre ouçam falar dele nos mais diversos tipos de canais", como bem define Cipriano (2008, p. 190). Daí, Buzz Marketing pode ser traduzido para Marketing Viral ou Marketing Virtual Boca-a-Boca - que se espalha como vírus no ar, de boca em boca. Para tanto, é necessária uma palavra ou mesmo uma frase marcante e sonora, como Cloud Computing. Uma marca (ou brand, em inglês) registrada ou não, que seja marcante e sonora, tanto quanto de fácil repetição e disseminação.

Mas, saindo do retumbante Buzz Marketing e retornando às nuvens do Cloud Computing, a Internet está cada vez mais se transformando em uma rede de serviços facilmente auto-operável pelos mais leigos. E na medida em que isso ocorre, a criação e o desenvolvimento desses mesmos serviços, tornam-se cada vez mais complexos e complicados, para fornecedores de Internet Services. Isso é ótimo porque garante mais empregos e mais serviços não só para os técnicos de TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação, como tembém a todos os profissionais de Marketing. Em compensação, clientes tornam-se cada vez mais dependentes de seus fornecedores virtuais.
Saiba mais, lendo:
AHSON, Syed A. Cloud Computing and Software Services. USA: CRC Press, 2009.
CIPRIANI, Fábio. Blog Corporativo. São Paulo: Novatec, 2008.
FLANKLIN JUNIOR, Curtis. Cloud Computing. USA: CRC Press, 2009.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing - Conceitos, Exercícios e Casos. São Paulo: Atlas, 1991.
LOVELOCK, Christopher e WIRTZ, Jochen. Marketing de Serviços – Pessoas, Tecnologia e Resultados. São Paulo: Pearson, 2006.
MILLER, Michael. Cloud Computing – Web-Based Applications that. USA: MacMillan Technical, 2009.
RITTINGHOUSE, John. Cloud Computing. USA: CRC Press, 2009.