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terça-feira, 23 de novembro de 2010

QUAL É O SEGREDO DO SUCESSO?

SEIKOU = SUCESSO
Copyright @ Koiti Egoshi, 23 de novembro de 2010
Todos os Direitos Reservados


Qual é realmente o segredo do SUCESSO neste nosso mundo dos negócios?

Por que em geral norte-americanos sempre aparecem em destaque em todas as atividades humanas perante a humanidade, e nós brasileiros quase nada?

Nós brasileiros, não somos criativos? Não! Somos dos mais criativos do planeta, com o nosso jeitinho brasileiro, tanto para o mal quanto para o bem.

Brasileiros não atraem investidores? Não! Há muito tempo temos empresas estrangeiras instaladas no Brasil.

Não sabemos administrar? Não! Temos excelentes administradores administrando negócios e empresas cá e acolá. Temos até a Melhor Escola de Administração do Mundo: a Escola de Samba.

Somos ruins em promover nossos produtos? Não! Sabemos melhor que ninguém fazer gracinhas, agradar e persuadir todo mundo a comprar nossos produtos. Prova maior disso, é o estrondoso sucesso do nosso Carnaval de alegres passistas e mulatas gostosonas e belíssimas.

Então, por que não decolamos como os norte-americanos decolam?

Muito simples! Não somos unidos para ganhar dinheiro, eles são. Não somos unidos para coisas mais sérias, eles são. Somos unidos mais na alegria que na tristeza - eles, ao contrário.

Para que coisas sérias tenham sucesso, é necessária a união de quatro tipos de pessoas por um objetivo e uma missão em comum. Quatro tipos de pessoas que se complementem uns aos outros, cada qual cumprindo o seu preponderante e indispensável papel: PORRA LOKA, INVESTIDOR, ADMINISTRADOR e MARKETÓLOGO.

De Porra Loka criativo, é o que mais tem o brasileiro. Mas de nada adiantará só o Porra Loka.

Porra Loka tem que atrair um Investidor cheio de dinheiro que acredite nele, e ache que irá ganhar muito dinheiro com a sua criação. Só com eles, ainda não adiantará muita coisa.

Investidor só soltará seu rico dinheiro do seu bolso para um Administrador certinho e honesto, que saiba como ninguém, organizar toda uma estrutura para negócios e, sobretudo, saiba gerar mais dinheiro com dinheiro (otimizar ROI - Return over Investments). Que saiba também conter custos, evitar desvios e malversações do dinheiro do Investidor.

Por fim, alguém muito especial terá de promover e vender por aí, o produto de interesse comum do Porra Loka, Investidor e Administrador.

Esse alguém muito especial é o Marketólogo / Vendedor que consiga promover e vender o produto, por pior que seja. Mesmo contando um monte de mentirinhas por aí, com a maior cara de pau, e fazendo o maior fuzuê (Buzz Marketing) por intermédio de veículos de comunicação (mídia) e tecnologias da informação e comunicação (tic).

Este é o segredo do sucesso dos norte-americanos: união. União e complementação entre Porra Loka, Investidor, Administrador e Marketólogo / Vendedor.

Como diz o velho ditado, a união faz a força. E eu digo: a união poderá fazer o sucesso.

Sim, a união poderá fazer o sucesso como também poderá não fazê-lo, por diversos motivos - cognoscíveis e incognoscíveis.

Este é o significado do ideograma japonês SEIKOU, formado pelas letras SEI e KOU. SEI significa realizar e KOU, obra.

sábado, 14 de novembro de 2009

O que devemos aprender com o Estouro da Boiada sobre a Loira da UNIBAN



O QUE REALMENTE HOUVE NA UNIBAN?

Incrível e inacreditável, mas ninguém sabe direito o que realmente houve. Nem a vítima, nem os agressores. Nem os dirigentes daquela renomada instituição de ensino reunidos em grupo, que decidiram expulsar a aluna. Nem mesmo a imprensa, nem a sociedade. Muito menos indivíduos, que distantes e alheios a tudo isso que aconteceu, julgam e condenam uma parte ou outra, de acordo com seus valores internos e relatos externos (via imprensa em geral, Internet, comentários, boletins de ocorrência, sindicâncias, fofocas etc).

Como bem analisou Le Bon (2008, p. 49) em 1895, “ninguém sabe direito e de forma exata a história”. É verdade, não sabemos nada mesmo. Sócrates tinha razão quando disse que “só sei que nada sei”.

Mas, aproveitando o ensejo, gostaria de informar aos meus leitores, que pelo menos um autor hoje muito esquecido, soube analisar de forma bem convincente fenômenos psicossociais de massa, como foi o caso da UNIBAN: Gustave Le Bon (1841-1931), que escreveu o livro Psicologia das Multidões. A partir de Le Bon arrisco efetuar esta minha singela análise, que começa tentando definir o problema. Aprendi na Ciência da Administração, que antes de buscar uma solução, temos de definir o problema de forma mais completa e certeira possível. Então, peço ao leitor, que reflita sobre as sábias palavras dele, sobre os grandes movimentos das massas populares:

1. “Ação inconsciente das multidões substituindo a atividade consciente dos indivíduos”.
2. “Pouco aptas ao raciocínio, as multidões mostram-se, ao contrário, muito aptas à ação”.
3. “A personalidade consciente desaparece, os sentimentos e as idéias de todas as unidades orientam-se numa mesma direção”.
4. “Orientação dos sentimentos e dos pensamentos em um mesmo sentido”.
5. “Milhares de indivíduos separados podem em um dado momento, sob a influência de certas emoções violentas, um grande acontecimento nacional, por exemplo, adquirir as características de uma multidão psicológica”.
6. “Essa alma os faz sentir, pensar e agir de um modo completamente diferente daquele como sentiria, pensaria e agiria cada um deles isoladamente”.
7. “A multidão psicológica é um ser provisório, composto de elementos heterogêneos por um instante amalgamados”.
8. “Na alma coletiva, apagam-se as aptidões intelectuais dos homens e conseqüentemente sua individualidade”.
9. “Diversas causas determinam o surgimento das características especificas das multidões. A primeira é que o individuo na multidão adquire, exclusivamente por causa de número, um sentimento de poder invencível que ele permite ceder a instintos que, sozinho, teria forçosamente refreado”.
10. “Sendo a multidão anônima e conseqüentemente irresponsável, desaparece inteiramente o sentimento de responsabilidade que sempre detém os indivíduos”.
11. “E é assim que vemos júris dos veredictos que os jurados desaprovariam individualmente, assembléias parlamentares adotar leis e medidas que cada um dos membros que as compõem reprovaria em particular”.
12. “Os sentimentos, bons ou maus, manifestados pela multidão, apresentam a dupla característica de serem muito simples e muito exagerados. Sob este aspecto, como sob tantos outros, o individuo em multidão aproxima-se dos seres primitivos”.
13. “Sendo a multidão impressionável apenas por sentimentos excessivos, o orador que quiser seduzi-la deverá abusar das afirmações violentas. Exagerar, afirmar, repetir e nunca tentar demonstrar qualquer coisa por meio de um raciocínio são os procedimentos de argumentação familiares aos oradores das reuniões populares”.
14. “A história das revoluções populares é quase incompreensível se desconhecermos os instintos profundamente conservadores das multidões”.
15. “Em sua eterna luta contra a razão, o sentimento nunca foi vencido”.
16. “O que toca a imaginação das multidões” são “o poder e o contágio das sugestões, sobretudo das apresentadas sob a forma de imagens”.
17. “O tique de um cavalo em uma estrebaria é rapidamente imitado pelos outros cavalos da mesma estrebaria”.
18. “Semelhante aos animais, o homem é naturalmente imitativo”.

Refletindo sobre essas 18 frases de Le Bon, façamos novamente a pergunta: O que realmente houve na UNIBAN?

Aconteceu na UNIBAN, o Estouro da Boiada. O Estouro da Boiada provocou a Muvuca dentro da universidade que se ampliou para fora, gerando a maior repercussão nacional e pasmem: internacional!

Estouro da Boiada é um fenômeno de massa. Um peão sabe como conduzir de forma mais rápida uma boiada: basta fazer disparar um boi sobre outro, que o resto sai em disparada. É um fenômeno mais comum do que imagina a nossa vã filosofia, diria Shakespeare. Nasce do mais íntimo das virtudes e dos defeitos do ser humano na sociedade, diria Maquiavel.

Muito provavelmente a boiada estourou assim: inconscientemente algumas alunas mais puritanas, ficaram com bronca da “metida a gostosa”, e ficaram com inveja do sucesso dela em desfiles nas passarelas da UNIBAN; outras, mais conservadoras, detestaram a pose “pra frentex” da “metida a estrela”. E quanto aos alunos? Talvez sentiram o machucado pior que as alunas: frustração na carne mesmo, com muita excitação sexual e sem a devida satisfação. Isso tudo aconteceu, ao mesmo tempo, em nanossegundos. Some-se a esse fenômeno, todas as frustrações de vida de cada um naquele exato momento. Encontraram na vítima, uma pessoa a quem descontar e botar a culpa por todas essas frustrações e males da vida. Sim, frustrações. Todos nós temos frustrações, em maior ou menor grau. Ter frustração é humano. Faz parte da vida. Êta, vida difícil!

Sim, mais uma vez, foi um estouro da boiada dentre vários que presenciei (e como dirigente tive o prazer de evitar alguns) em minha vida, e outras que a imprensa noticiou outrora, está noticiando e ainda há de noticiar no futuro – quando todo mundo já terá esquecido o que aconteceu na UNIBAN. Isso aconteceu e acontece muito em estádios em jogos de futebol – onde torcedores em fúria se enfrentam e todos saem perdendo.

Aconteceu até em uma escola de crianças, cujo caso ficou conhecido como o Caso da Escola-Base. Este sim foi de conseqüências extremamente nefastas, para as inocentes vítimas. Conforme noticiou o jornal “O Estado de S. Paulo” em 14 de setembro de 2005, “em março de 1994, a imprensa publicou reportagens sobre seis pessoas que estariam envolvidas no abuso sexual de crianças, alunas da Escola Base, localizada no Bairro da Aclimação, na capital. Jornais, revistas, emissoras de rádio e de TV basearam-se em fontes oficial — polícia e laudos médicos — e em depoimentos de pais de alunos. Tratava-se de um erro que, quando foi descoberto, a escola já havia sido depredada, os donos estavam falidos e eram ameaçados de morte em telefonemas anônimos”. E nunca mais se recuperaram. Isso só porque uma só criança inventou toda a história de pedofilia que estaria sendo cometida pelos professores. A partir daí, seus pais se revoltaram, deram parte às autoridades públicas, a imprensa tomou as “dores” e espalhou o “lamentável” ocorrido e a sociedade em geral caiu em inconsciente coletivo (Jung, 2007) – de Gustav Jung (1875-1961). Em outras palavras, inconscientemente indivíduos tendem a ser “Maria vai com as Outras”. Nosso grande mestre de ioga Hermógenes (1921) denomina de Normose (Hermógenes, 2008, p. 311), essa anomalia de comportamento. Para o neo-darwinista Richard Dawkins (1941), é Memetismo (Dawkins, 2001, p. 212-222).

Em histórias de estouro de boiada, sempre tem aquela coisa notória: todos querem achar um culpado e se vingar, e ninguém se sente culpado. Cada qual acha um culpado. Para a vítima, os culpados são os agressores. Para os agressores, a vítima. Os que não participaram da muvuca, cada qual, acha um culpado de acordo com seus valores internos e relatos externos que interpreta do jeito que vêem à sua mente (via imprensa em geral, Internet, comentários, boletins de ocorrência, sindicâncias, fofocas etc).

Ainda bem que foi apenas uma simples muvuca na UNIBAN. Mas poderia ter sido pior, com feridos e até mortes. Ou então, com trabalhadores honestos extremamente prejudicados para o resto da vida, como foram os donos da Escola-Base Icushiro Shimada e Maria Aparecida Shimada, além do motorista Maurício Monteiro de Alvarenga.

Então, gente, vamos cair na real, para não mais prejudicarmos pessoas gratuitamente e sem saber por quê!

Vamos aprender com os nossos erros!


O QUE DEVEMOS APRENDER

Primeiramente, vamos cair na real e aprender com esse episódio, que:

1. Não devemos levar a vida tão a sério

Desenvolvamos em nós a alegria espontânea e inocente das crianças. Não sejamos tão adultos. Convençamo-nos que a aplicação da lei, bem como tomar decisões em prol da moral e da ética, devem ser os últimos recursos. Porque tudo isso é sério demais. A vida não é tão séria assim. Queremos torná-la séria, mas a vida é tortuosa, defeituosa e cheia de descaminhos de altos e baixos. Todos podem estar certos e todos podem estar errados, depende do contexto e de valores que cada um carrega dentro de si. Tanto é verdade, que a UNIBAN tomou decisão acertada – com base na lei.

Mas a lei, ora a lei (aqui parafraseando Getulio Vargas) mostrou-se frágil, perante as mentes e os corações humanos espalhados por aí, irmanados e conectados em rede, que exigiram um amplo e caloroso diálogo, do que uma simples aplicação da fria lei – que poderia prejudicar uma indefesa criatura para o resto de sua vida. Muito embora, ela no desenrolar de toda essa muvuca, com certeza poderá fazer muito sucesso por aí e ganhar muito din-din, já que é hoje, uma celebridade!

A verdade é que, uma coisa tão banal, um vestido curto, fez estourar a boiada que quase derrubou o prédio da universidade (risos)! Amanhã, se alguém se lembrar do ocorrido, morrerá de rir.

2. Está aumentando mais ainda a responsabilidade de professores e dirigentes de escolas

Não só dirigentes de escolas, mas principalmente professores (do ensino fundamental até universidades) cada vez mais estão em contato direto com uma massa cada vez maior de alunos, seja em salas de aulas, seja nas dependências escolares. Não só de alunos, mas outros indivíduos que se integram às complexas redes sociais dos alunos que se formam a torto e direito, via Internet. De tal sorte que, professores e dirigentes escolares estão cada vez mais sujeitos a presenciarem estouros de boiada – desta vez, via Internet! E até serem vítimas (como já aconteceu e está acontecendo por aí), a torto e direito. Todo cuidado é pouco!

Daí é importante que todos nós, dirigentes, professores e alunos, se conscientizem dessa nova realidade – que exige novos conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA). Dentre esses novos CHA (na realidade não são novos, mas renovados) a serem considerados, temos: Administração com a Psicologia das Multidões, Administração de Redes de Relacionamento e Administração com Bom-Senso, Discernimento e Tolerância. Até para um professor não entrar de gaiato e não ser vítima inadvertidamente.

Também é necessário resgatar os antigos contatos e diálogos humanos face a face, cada vez mais esquecidos e deixados de lado, pela crescente robotização de tudo no mundo e do ser humano (que se relaciona e realiza cada vez mais por celulares, sistemas informatizados e serviços Internet) imposta por empresas e por ele mesmo. Exemplo? Você está do lado do seu colega de trabalho e se comunica lateralmente com ele, via Messenger e e-mail. Engraçado, né?

3. Está cada vez mais difícil para alunos entenderem este mundo

Enquanto os mais maduros só viviam no Mundo Real, os mais jovens de hoje já nasceram vivenciando dois mundos: o Mundo Real e o Mundo Virtual. Mas ambos praticamente sofrem dos mesmos problemas, que são causados pelo acréscimo do Mundo Virtual ao Mundo Real. A verdade é que, todos nós, maduros e jovens, somos cada vez mais obrigados a ser hiper-ativos, vivendo em dois mundos.

Enquanto os mais maduros têm dificuldade em se adaptar ao Mundo Real cada vez mais virtualizado e robotizado, os mais jovens sofrem com o difícil Mundo Real (conseguir um bom emprego que exige muito sacrifício e renúncia pessoais, por exemplo) em contraste ao fácil e divertido Mundo Virtual (Orkut, YouTube, messengers, e-mails e celulares, por exemplo).

Assim, maduros e jovens sofrem. Jovens até mais que maduros. Não tanto afeta os maduros, porque estes enfrentaram um Mundo Real sem as facilidades e os benefícios da Internet. Jovens sim, porque já nasceram sob benesses de videogames e cliques no computador no mundo da Alice no País das Maravilhas. Ao sair do computador, conscientemente sentem um tremendo de um choque ao cair no chato Mundo Real. Caem do Mundo Virtual para o Mundo Real. E esse tremendo choque inconscientemente vai se acumulando, até estourar um dia – estourou na UNIBAN. E poderá acontecer em qualquer outro lugar. E com qualquer tipo de humano.

Afora essa dimensão do Mundo Real adicionado de Mundo Virtual, tem uma outra complexa dimensão social que deve ser considerada: hoje temos, além das tradicionais famílias, outros tipos de famílias que também devem ser respeitadas. Antigamente as pessoas eram praticamente obrigadas a casar, ter filhos e levar aquela vidinha tradicional de nossos pais, avôs e tataravôs. Hoje, não – cada vez mais cada um vive do jeito que achar melhor. Daí, cada vez mais presenciamos uma verdade salada russa de famílias e grupamentos sociais heterogêneos. Isso tem mexido e muito, com as mentes e os corações jovens. Conseqüências: tendência a mais muvucas.

Outra questão é a da mulher que ainda bem, se emancipou e hoje, trabalha. Porém, isso gerou algumas perguntas novas a serem respondidas. Perguntas vêm, tais como: será que os filhos serão bem educados para o difícil Mundo Real, sem a presença diuturna da mãe? Será que enquanto ela trabalha, a mãe não fará falta aos filhos, para incutir em suas mentes e seus corações os princípios de moral, ética e bons costumes? São perguntas que ficam no ar, para serem respondidas. Como diz um velho ditado, perguntar não ofende, né?

4. Está cada vez mais difícil viver bem neste nosso mundo cada vez mais complexo

Tudo está muito fácil com a Internet e as tecnologias da informação e comunicação. Ao mesmo tempo, fica mais difícil viver bem neste nosso mundo. Este é o grande paradoxo da Era Internet! E não se aprendeu a viver com paradoxos. Vamos citar um exemplo: a gratuidade.

Você já percebeu, que cada vez mais, um vídeo em DVD está de graça? Inclusive com aqueles três filmes que estão passando no cinema? Ainda não sacou que você assiste de graça um show pelo YouTube? Você ainda não imaginou, quanto dinheiro se gastou, para a realização desses shows e filmes? Talvez você mais novo não saiba, mas, outrora os mais maduros tinham de ficar em longas filas de cinema para assistir! E se pagava! A tecnologia da informação e comunicação está transformando tudo em coisa grátis – que bom, né?

Que bom, nada! De que forma empresas e indivíduos irão ganhar dinheiro, se tudo está ficando de graça? Você acha que um empresário irá investir uma nota preta, para não ter nenhum retorno? Claro, que não. Se empresário não investir, você não terá emprego.

Então, a vida não está fácil pra ninguém, nem para pobres nem para ricos. Está cada vez mais difícil rico se manter rico. E pobre ficar rico. Você sabe disso. Que fazer, então?

Só nos resta tomar uma atitude pró-ativagastando nosso tempo e nossa energia para coisas realmente importantes. Porque o mar não está pra peixe, não. Não culpemos ninguém, então.



ENTÃO, VAMOS COMEMORAR!

Sim, vamos comemorar e fazer festa! Vamos nos irmanar e confraternizar.

Sigam o exemplo do Barack Obama! Só para lembrar, Obama em 30 de julho de 2009, convidou um policial branco e um professor negro, para tomar uma cervejinha na Casa Branca, e comemorar alegremente. Ambos quase reacenderam aquela antiga questão racial entre brancos e negros em apartheid.

Obama percebeu a tempo, que todos estavam errados – inclusive ele, que se intrometeu e disse besteiras que ecoaram, pelo mundo todo. Ou então, invertendo o raciocínio, que cada um estava certo de acordo com a interpretação em um dado contexto.

O policial estava certo, porque ele prendeu um sujeito que estava tentando arrombar a porta de uma casa – logo uma vizinha acionou a polícia. Esse sujeito era o professor Henry Louis Gates Jr (e a porta que ele estava arrombando, era da casa dele!) – e por incrível que pareça, amigo de Obama. Houve uma troca de palavrões, e o professor interpretou alguns grunhidos do sargento James Crowley, como racistas. Virou manchete nacional, e depois, internacional – virou um rebu danado.

Para todo mundo sair feliz e sorrir, Obama promoveu a coisa mais barata e antiga do mundo: uma festa de confraternização, para comemorar o sucesso de todos: do policial, do professor e do próprio Obama. Do policial e do professor mais ainda, porque de repente se transformaram em celebridades!

Proponho de coração, que a vítima, os agressores, alunos, funcionários, professores e a direção da UNIBAN se conciliem e comemorem – porque afinal, tudo acabou bem, apesar dos pesares, dos apuros e dos mal-estares que todo mundo passou.

Não esqueçam de homenagear aquele professor que impôs sua autoridade, e não permitiu que alunos adentrassem a sala de aula, e fizessem a pior besteira de suas vidas – e se a tivessem consumado, todos, mas todos, estariam se lamentando hoje!

Também não esqueçam de convidar todo mundo, anunciem a festa e façam o maior auê! Façam um tremendo dum Buzz Marketing – porque valerá a pena pela paz e felicidade de todos! Será que não está na hora, de o Brasil também, dar um exemplo para o mundo?

Give peace a chance – como cantaria John Lennon, nessa festa de conciliação na UNIBAN!

Até eu cantaria I started a joke, feito Bee Gees!
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Referências Bibliográficas

DAWKINS, Richard. O Gene Egoísta. Belo Horizonte: Itatiaia, 2001.
HERMÓGENES. Autoperfeição com Hatha Yoga. Rio de Janeiro: Nova Era, 2008.
JUNG, Carl Gustav. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. 5ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2007.
LE BON, Gustave. Psicologia das Multidões. São Paulo: WMF, 2008.
PORTAL DA TAUROMAQUIA. Pastel Manada. Disponível em http://www.enciclopedia.com.pt/images/pastel%20manada.jpg. Acesso em 14 nov 2009.
VETORIZAR.COM. Mulher Balada. Disponível em http://www.vetorizar.com/enviados/2008/agosto/arquivos/mulherbalada.gif. Acesso em 14 nov 2009.

domingo, 19 de abril de 2009

A Vida nas Nuvens

Egoshi Consulting
Estamos começando a viver nas nuvens. Sim, estamos adentrando ao Mundo das Nuvens - o chamado Cloud Computing World.

Seja bem-vindo ao maravilhoso, fascinante e fantástico Cloud Computing World!

No Cloud Computing World, cada vez mais você não necessitará investir dinheiro nem em hardware nem em software. Todo esse alto investimento ficará por conta de seus provedores de serviços Internet. Você só arcará com despesas de serviços Internet (de acesso e hospedagem, dentre inúmeros outros) - da mesma forma que hoje você faz com contas de telefone, luz, águas e esgotos. Assim que você assinar um pacote de Cloud Computing, você poderá receber em suas mãos um notebook, um smartphone, um celular ou até mesmo um desktop (computador de mesa), da mesma forma que hoje você recebe hoje um kit de instalação sob regime de comodato, ao adquirir serviços de banda larga. Mesmo muitos desses serviços Internet serão gratuitos, como o Blogger, que é este este editor de blog onde estou digitando este post (artigo) - gentilmente cedido gratuitamente pela Google. Claro, com essa gratuidade como petisco, que a Google atraiu e atrai milhares e milhões de internautas para verem seus websites repletos de informads (anúncios descritivos contendo somente textos e sem banners) - a grande sacada estratégica em Marketing, de seu enorme sucesso. Como eu sempre falo em minhas aulas de Marketing de Serviços, para ganhar din-din com um serviço, cada vez mais você terá de agregar algo mais. Esse algo mais, é conceder serviços gratuitos, com inabalável qualidade.

Aliás, ressalte-se de passagem, que a Google, desde sua fundação em 1998, não parou de ser a mais revolucionária empresa da Internet, como também a mais visionária em Marketing de Serviços. Desde que dois jovens estudantes, o norte-americano Larry Page (1973) e o russo Sergey Bin (1973) criaram aquilo que viria a ser o maior mecanismo de busca de informações na Internet, a Google não parou de agregar valor ao seu produto principal, o próprio Google.

E mais uma vez a Google saiu na frente, anunciando buzzmarketologicamente o chamado Cloud Computing em 2008. Buzzmarketologicamente? O que é isso?

Buzz Marketing é a nova palavra técnica dos marketólogos na Internet. Buzz em inglês significa zumbido. Falando o Português claro, Buzz Marketing é fazer um tremendo de um estardalhaço do seu produto no mercado, tornando-o conhecido o mais rapidamente possível, como uma grande novidade. Em outras palavras, é o Marketing de "iniciar uma sensação ou novidade em cima do seu produto, fazendo que a mídia e qualquer outro canal exponham ao máximo essa novidade. É criar bastante visiblidade para seu produto, de maneira que as pessoas sempre ouçam falar dele nos mais diversos tipos de canais", como bem define Cipriano (2008, p. 190). Daí, Buzz Marketing pode ser traduzido para Marketing Viral ou Marketing Virtual Boca-a-Boca - que se espalha como vírus no ar, de boca em boca. Para tanto, é necessária uma palavra ou mesmo uma frase marcante e sonora, como Cloud Computing. Uma marca (ou brand, em inglês) registrada ou não, que seja marcante e sonora, tanto quanto de fácil repetição e disseminação.

Mas, saindo do retumbante Buzz Marketing e retornando às nuvens do Cloud Computing, a Internet está cada vez mais se transformando em uma rede de serviços facilmente auto-operável pelos mais leigos. E na medida em que isso ocorre, a criação e o desenvolvimento desses mesmos serviços, tornam-se cada vez mais complexos e complicados, para fornecedores de Internet Services. Isso é ótimo porque garante mais empregos e mais serviços não só para os técnicos de TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação, como tembém a todos os profissionais de Marketing. Em compensação, clientes tornam-se cada vez mais dependentes de seus fornecedores virtuais.
Saiba mais, lendo:
AHSON, Syed A. Cloud Computing and Software Services. USA: CRC Press, 2009.
CIPRIANI, Fábio. Blog Corporativo. São Paulo: Novatec, 2008.
FLANKLIN JUNIOR, Curtis. Cloud Computing. USA: CRC Press, 2009.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing - Conceitos, Exercícios e Casos. São Paulo: Atlas, 1991.
LOVELOCK, Christopher e WIRTZ, Jochen. Marketing de Serviços – Pessoas, Tecnologia e Resultados. São Paulo: Pearson, 2006.
MILLER, Michael. Cloud Computing – Web-Based Applications that. USA: MacMillan Technical, 2009.
RITTINGHOUSE, John. Cloud Computing. USA: CRC Press, 2009.